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DISCURSO DE PRIMAVERA
E ALGUMAS SOMBRAS 

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Páginas: 224

Publicação original: 1977

Nova publicação: 2025

EM BREVE

Discurso de primavera e algumas sombras, de Carlos Drummond de Andrade, está de volta. A nova edição conta com novo projeto gráfico e posfácio inédito de Micheliny Verunschk. Um retrato do Brasil, das amizades e das perdas sob o olhar do nosso maior poeta.​​

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Discurso de primavera e algumas sombras, publicado originalmente em 1977, é um exemplo do poder avassalador da obra de Carlos Drummond de Andrade. Vibrantes, melancólicos e comoventes, os poemas do livro apresentam um mosaico sobre os dramas, os personagens e os lugares que habitaram o imaginário do escritor.

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Quando as preocupações com o meio ambiente ainda estavam bem longe do peso e da importância atuais, Drummond voltava seu olhar para o tema no extraordinário “Águas e mágoas do rio São Francisco”, lastimando o “leito pobre”, os “barqueiros e barranqueiros na pior”, as “pontes sobre o vazio” e a “ausência de verde”. Já em “Num planeta enfermo”, com sua conhecida ironia, descreve como habitantes de uma cidade confundem neve com a espuma da poluição.

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A seção “Os marcados”, dedicada a amigos e figuras que admirava, forma a coluna vertebral do livro. E quando um poeta da grandeza de Drummond fala sobre algo que ama, o resultado é arrebatador. São inspiradíssimos os versos sobre Helena Antipoff, Di Cavalcanti, Pedro Nava, Lúcio Cardoso e Erico Verissimo. Assim como os poemas para Manuel Bandeira e Clarice Lispector, em que se entrelaçam amizade e arte.

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O poeta ainda canta o Brasil colonial, as divas de Hollywood, o Rio de Janeiro e sua Belo Horizonte da juventude, décadas depois fraturada em sua paisagem visual e cultural.

Ao relembrar Murilo Mendes, faz uma reflexão acerca da atemporalidade da poesia do amigo mineiro: “Por ter sido futuro, entre passados / e estagnados: / futuro intensamente, poeta / a nascer amanhã, sempre amanhã.” Versos certeiros que poderiam se referir a si próprio e aos poemas deste livro. Drummond é hoje e amanhã.

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“Se, no poema dedicado a Murilo Mendes, Drummond abre a imagem de uma janela cosmorâmica (o cosmorama é um antigo dispositivo óptico que permitia observar o “espetáculo do mundo”, paisagens, quadros, entre outras imagens), não será demasiado afirmar que a primavera que o poeta itabirano engendra é, também ela, cosmorâmica, como se o Brasil, e tudo o que lhe diz respeito, fosse visto da forma mais próxima e afetada possível pelo orifício da caixa, pelo contorno das notícias.” – Micheliny Verunschk, para o posfácio de Discurso de primavera e algumas sombras.

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