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DECLARAÇÃO DE AMOR

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Páginas: 104

Publicação Original: 2005

Nova Publicação: 2024

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Lançado pela Editora Record em 2005, Declaração de amor volta às livrarias nesta nova edição, revista e ampliada, com a seleção dos mais belos poemas de amor de Carlos Drummond de Andrade.

“Que pode uma criatura senão, / entre criaturas, amar?”, pergunta Carlos Drummond de Andrade em um poema desta coletânea, organizada por dois de seus netos, Luis Mauricio Graña Drummond e Pedro Augusto Graña Drummond, e pelo estudioso de sua obra Edmílson Caminha. Aqui, o amor não é tema abstrato, sonho, fantasia, mas atração plena de libido, de desejo, de pulsão de vida. Um dos maiores nomes da literatura mundial no século XX, o poeta não derrapa na pieguice, no melodrama, no apelo à emoção, mas cria versos que encantam o leitor pela riqueza humana, pela força dos sentimentos e pelo apuro da forma. Muitas vezes, também pela delicadeza e o senso de humor.


Lançado pela Editora Record em 2005, Declaração de amor volta às livrarias nesta nova edição, revista e ampliada, com capa dura, a que se acrescentam seis poemas do livro Poesia errante: “A essa altura da vida”, “Amor – eu digo”, “Canção de namorados”, “Nossa história de amor”, “Papinho lírico no Dia dos Namorados” e “Quero sentir”. Declarações amorosas que nos fazem concordar com Drummond, quando escreveu: “Amor é primo da morte, / e da morte vencedor, / por mais que o matem (e matam) / a cada instante de amor.”

Por Edmílson Caminha

FIXAÇÃO DO TEXTO

OBRAS CONSULTADAS

As impurezas do branco. 12. ed. Rio de Janeiro: Record, 2012. [IB1]

Carlos Drummond de Andrade: poesia completa, conforme as disposições do autor. 1. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002. [PC1]

Claro enigma. 21. ed. Rio de Janeiro: Record, 2022. [CE1]

Declaração de amor. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. [DA1]

Biblioteca particular de Carlos Drummond de Andrade.

 

Não foram incluídas aqui as alterações decorrentes do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.

  • “INFÂNCIA”
    estrofe 1, versos 5 e 6: “lia a história de Robinson Crusoé, / comprida história que não acaba mais.” [AP3]: “lia a história de Robinson Crusoé. / Comprida história que não acaba mais.”
  • POEMA “CASAMENTO DO CÉU E DO INFERNO”
    verso 14: “Diabo espreita por uma frincha” separado do parágrafo 8, como em [AP1].
  • POEMA “LANTERNA MÁGICA”
    II / SABARÁ estrofes 1 e 2: separadas conforme [PC] e [ACL]. estrofe 3, verso 5: em caixa-alta, conforme [AP1] e [PC].
  • POEMA “SINAL DE APITO”
    estrofe 1, verso 1: “Um silvo breve: Atenção, siga.” [AP3]: “Um silvo breve Atenção, siga.”
  • POEMA “NOTA SOCIAL”
    estrofe 1, verso 6: “como qualquer homem da Terra,”, conforme [PC] e [PP] [PCN]: “como qualquer homem da terra,”
  • POEMA “OUTUBRO 1930”
    Os trechos corridos, como prosa (“De 5 em 5 minutos” (...), “O inimigo resistia” (...), “O general” (...) devem ter recuo de parágrafo e ser alinhados à esquerda e à direita, como em [PC]. Sugiro que o travessão ( — ) seja usado apenas para indicar falas, como no poema “Sociedade”: O homem disse para o amigo: No caminho o homem resmunga: — Breve irei a tua casa — Ora essa, era o que faltava. Nos outros casos, o travessão ( — ) deve ser substituído pelo traço ( – ), como no poema “O sobrevivente”: Impossível escrever um poema – uma linha que seja – de verdadeira poesia.
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